A face da coragem, que se esconde. (poema)



O   sol  batendo 
na minha cabeça
quente
enquanto eu continuava
bebendo
drinks sem nome
quentes.


Brilho na minha mente.
Um brilho tão intenso
Que cegou minha sanidade
mentirosa
Por uns momentos
Escaldantes.


Eu sinto a grama
Verde
          - como a bebida horrível 
             em meu comprido
             copo de plástico
              com a aba // q u e b r a d a.
          -
acaricia os meus pés 
imundos pela terra limpa
= Tudo se contraria = 
.
Carinhos que tentam, sem sucesso
,
acalmar meu estômago 
furiososososo e queimado.
A minha cabeça quente só piora tudo.


Um espírito 
assassino
emerge com fome de ação gratuita
de dentro do meu estômago faminto,
                                             pobre,
                                             vazio,
                                             borbulhante.  


Ainda cego,
começa a encrenca nojenta.


A poeirenta encrenca,
atormentara a minha mente incontrolável,
                                             DistOrCida,
vendada pela luminosidade quente e obscura;
opostos molhados 
pelo álcool
que me seca por dentro.


Começa uma
baderna.
A protagonizo
de peito estufado
e ação achatada
 Brevemente, a confusão
é separada 
(um trovão claro e rápido,
que assusta a terra que o vê).


Tudo vem até mim
mais claramente
quando uma nuvem
escura
atravessa abruptamente
o laranja claro e vibrante 
daquele fim 
de tarde num lugar quase desconhecido,
apagado
...


É quando eu penso,
não tão originalmente,
mas num choque imenso
de algo que é muito mais complexo
do que.um.poema.de.vanguarda.experimentalista.


"Não me importa a confusão.
Só não deixo-a soar
pela pressão da moralidade
                                           alternativa.underground.dosloucossolosabixo.
Pois se algum maluco
mais maluco
que o maluco
que eu já era, e já sou, e sempre fui, enroscando-me em repetições enfáticas de meus devaneios ondulados... num momento álcool alcoólico e irritado
pelo vazio 
da vida
pelo vazio  
do minha barriga
                boêmia...
ameaçar me matar
com uma faca
ou com uma arma...
Não terei medo. SOU UM SUICIDA ACOVARDADO!
[ ... ]
Sou um covarde 
por ser suicida.
Pior ainda:
SOU UM SUICIDA PREGUIÇOSO!
Que me matem
num surto de coragem,
(em meu descontrole, e no alheio)
então.


Aquilo, 
naquele dia,
não era mentira,
não era uma imagem espelhadaadahlepse de mim mesmo, distorcida pelo drink ruim e pela luz escaldante...
Era uma face que existia,
e ainda existe, viva, se alimentando animadoramente.aninhada.e.assustadora
)((dentro))( de mim.


A minha coragem
pronta para a morte,
se esconde... 
Só esperando que eu me cegue.
Quando ela despertar, novamente, 
alguém, talvez vá junto, 
nessa euforia 
que drena 
o mundo
desfiguradamente pequeno
ao meu redor.





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